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Roupa de grife não garante elegância a ninguém. Saiba investir seu dinheiro suado.

O mundo trata bem quem é bem vestido, mas isso por si só não é suficiente.

É verdade que o mundo trata bem quem é bem vestido, mas usar roupa de marca, ou melhor, de grife, não garante status a ninguém. Por esse motivo, resolvi hoje dar umas dicas para que você possa adquirir peças que lhe darão elegância e status social, gastando bem seu suado dinheiro. Ao final do texto, você nunca mais comprará gato por lebre, porque grife não garante elegância, tá gente, nem sempre o preço de um produto está ligado à qualidade dele. Vamos entender como gastar bem nosso dinheiro suado para ter uma aparência sofisticada, chic e elegante.

Esse é um tema polêmico, mas é legal trazer a discussão para que possamos esclarecer a questão, já que muita gente entende que uma peça com preço alto, de marca, de grife, tem qualidade, como se fosse uma regra. Mas não é bem assim, ou seja, pagar caro por um produto não é garantia de qualidade. E roupa de grife não transfere por si só status para ninguém, se a pessoa não tem um comportamento educado e, sobretudo, não possui um estilo de vida que confirme a obtenção dos itens, ela não vai colar.

Por exemplo. Quem anda com uma bolsa Gucci, mas possui o resto da indumentária simplezinha, ou que não frequenta bons ambientes, soará falso…

Então, eu proponho que saibamos investir nosso dinheiro com inteligência, pois ele é fruto do trabalho árduo, do esforço. Por isso é importante saber comprar. E, por vezes, dá mais status ter uma roupa ou acessório de qualidade, mas de marca desconhecida, do que possuir uma peça de grife badalada mas não condizente com o nosso salário.

Temos que entender o seguinte. Quando compramos um artigo de marca não estamos pagando somente pela qualidade do produto em si, mas também estamos pagando pelo marketing, pelas campanhas incríveis, pela exclusividade, pelo peso daquela marca que nos faz diferenciados. Por isso, o preço vai muito além do valor apenas do produto, o que significa que a qualidade não será garantida necessariamente, daí não pague caro só porque o item é de grife, pois nem sempre ele tem a qualidade esperada. É melhor comprar uma peça num fornecedor menos badalado, mas apostar na qualidade do produto, que será notada por todos.

Não invista em peças de pouco uso.

Este é um ponto importante. Nao compre itens que você usa pouco. Parece bem relativo, mas há uma lógica nisso: não compre peças que ficam mais tempo paradas no seu guarda-roupa do que no seu corpo.

Suponha uma promoção. Mesmo que o item esteja 50% off – mais barato que o normal, mas é algo que você usará pouco, não compre. Será dinheiro jogado fora! Se você usa pouco, não fez um bom investimento.

Como saber, então, se a peça vale à pena

Façamos uma conta. Uma calça de alfaiataria  (que é por estilo do grupo elegante) que você pode usar 4 x por mês, 48 vezes por ano,  e que custa R$ 400. O preço dela será R$ 8,33 por uso. Já um vestido longo,  laranja, estampado, que você não pode vestir para trabalhar e que compra  pelos mesmos R$ 400,00,  que usará, se muito, 1 x mês, sairá por R$ 33,33 por uso.  Logo, a cor laranja, ser longo, são limitadores de investimento.

Entre uma peça e outra, ficamos com a primeira que vai bem com camisas, blazers, camisetas, tops e você diversifica mais os looks e, portanto, o investimento.

Por isso eu digo: tem saber o que há no armário para comprar bem as peças e fazer um bom investimento.

Outro exemplo comum: vestido de festa. Se a pessoa não frequenta muitos eventos, vai a casamentos esporadicamente, é melhor alugar. Até porque os vestidos de festas, os mais elaborados, são caríssimos, custam pelo menos R$ 2 mil reais e você usa 2 vezes e olha lá, porque se cansa, enjoa, não quer repetir a roupa que todo mundo já viu.

Portanto, nesse caso, sugiro alugar os vestidos para ficar chic e atualizada com as tendências. Não mantenha no closet peças que quase nunca verão a luz do sol, seu dinheiro será melhor usado.

Eu mesma alugo vestidos de festa por serem mais marcantes, sai mais barato. Pra mim não faz mais sentido comprá-los. Só se forem midi, já que para esses ainda há uma possibilidade deu usar num coquetel, no lançamento de um livro, numa festa de aniversário mais sofisticada.  

Pergunte-se sempre: esta vestimenta eu vou usar eventualmente? Se responder SIM, não compre.

Quando eu vou comprar uma roupa com valor mais expressivo eu checo se o item me trará a possibilidade de montar um look de duas peças. tal como,  uma saia, uma calça, uma camisa e um blazer, que depois posso usar entre si ou separados, porque aí eu diversifico o uso, monto mais looks, faço várias combinações e reduzo o custo do investimento, entendeu? Assim: o blazer posso usar com a saia ou com a calça. A camisa posso fazer par com a calça, a saia, o blazer e por aí vai.

Observe se a peça tem bom caimento.

Sabe quando vemos uma peça e amamos de paixão, mas ela é grande ou é pequena aí falamos “vou emagrecer para entrar na roupa” ou, “vou mandar apertar”? Sugiro não comprar, sobretudo se a roupa for de alfaiataria que tem como conceito, como base, cair bem no corpo, esbanjar elegância, vestir como uma luva. Muitas vezes a costureira não consegue resolver o problema.

Observe se a peça é do seu tamanho.

Isso é pior ainda quando não conhecemos bem nosso corpo, nossa silhoueta. A possibilidade nesssas circunstância de comprar mal e deixar a roupa encalhada é grande. Quem nunca?

Nessa contabilidade ainda, você precisa considerar além do preço da peça o valor da costureira, pois as vezes o valor da peça + o preço do conserto: roupa cara.

E cuidado com as vendedoras, elas são mestres em nos incentivar a fazer mal investimento falando que ‘’você tá tão linda, ficou perfeito…compra, senão você vai se arrepender”.  Aí no impulso a gente compra a peça, nunca usa e se arrepende e joga o dinheiro fora.

Eu nunca compro nada sem planejar, no calor da emoção, sem saber o que estou precisando, porque não gosto de fazer negócio ruim.

Dica de ouro: se você não se apaixonar instantaneamente pela roupa, não compre, pois a chance de gostar dela depois é quase nula. Além disso, se a roupa não couber em você desista dela.

Não invista em sapatos desconfortáveis

Pode ser um Manolo Blahnik, vermelho, apaixonante, coisa de louco. Se você não conseguir andar com ele da porta do carro até a porta do restaurante, desista. Lembre-se que para ter uma boa postura, andar elegantemente, você tem que ter um sapato confortável, de boa arquitetura.

Esse sim é um invetimento inteligente, uma vez que a base do nosso caminhar é o sapato. Pode ser um tênis, uma sapatilha, uma bota, um scarpin, uma sandália, não importa, tem que calçar bem para que possamos nos mover elegantemente.

Para registrar: conforto e elegância andam de mãos dadas! Não importa o quão maravilhosa você esteja, se não se sentir confortável e segura, não compre.

Invista em você

Outros investimentos importantes que eu as incentivo a fazer é investir tanto na pele quanto no cabelo, uma vez que o rosto é nosso cartão de visita.  Ter um profissional de qualidade que te dê um corte bonito, que possa escolher a cor certa para o seu cheveux, sobretudo se você precisar descolorir, vale muito.  Um bom shampoo, a máscara …  Nosso cabelo é nosso melhor acessório.

Muitas vezes esses produtos  são mais caros pois têm mais tecnologia.  Mas cuidado! Produtos inadequados ou baratos podem até danificar o cabelo e, depois, o tratamento para corrigir as barbeiragens saem mais caro financeira e psicologicamente.

Entre uma peça de roupa e um trato no salão, vou te encorajar a tratar o cabelo.

Considere também os cremes e tratamentos para o rosto, colo e pescoço, que deixam a pele com aspecto hidratado, saudável.

O velho e bom vestido básico.

Como estamos falando em bons investimentos e imagem elegante, sugiro que você tenha um bom vestido básico, pode ser preto, chumbo ou  azul marinho, de alfaiataria, que custa um pouco mais caro, mas é uma roupa que te deixará com ar chic e elegante em qualquer situação.

Dependendo dos acessórios você poderá usar o vestido num happy hour ou mesmo num coquetel numa embaixada, numa posse ou casamento civil. Ele é muito versátil e durará  no seu armário.

Conclusão!

  1. Não perca o tempo adquirindo roupas ou acessórios de grife, pois isso não transfere para ninguém status por si só. Uma pessoa “grifada” chama atenção até a primeira página, depois disso, se ela não souber se portar bem, se não for interessante, soará verdadeira como uma nota de R$ 3,00.
  2. A melhor opção é pegar o dinheiro que você gastaria em uma roupa caríssima e usar para comprar uma roupa de qualidade, mesmo que a marca dela não seja tão top. Dessa forma, você vai economizar dinheiro porque a sua roupa vai durar muito mais.

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