Eliane Ulhôa pulsa em um ritmo cardíaco que acorda e transforma em realidade os sonhos. Tanto os dela quanto dos outros. Isso porque, além da vocação na comunicação- sua área de formação e profissão, a jornalista é movida por sua paixão por pessoas, causas e trabalhos sociais.
Ética, integridade e humanidade são seus conceitos-guia ao longo dos quase 50 anos de carreira.
Durante esse tempo não apenas acompanhou, mas fez parte da transformação do cenário e das funções dos profissionais de comunicação. Ela conta que no início de sua trajetória profissional, o cargo “assessor de imprensa” ainda não era bem consolidado e muitas vezes não era bem compreendido.
Trabalhando na Assessoria da Presidência do SERPRO, cargo que a trouxe de Belo Horizonte para Brasília em 1991, Eliane atuou no Departamento de Mobilização em Assessoria de Imprensa da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), enquanto representava a instituição no Comitê de Empresas Públicas no Combate à Fome Pela Vida.
A partir do Departamento, foi possível a criação de Comissões Estaduais de Assessores de imprensa com o propósito de estabelecer bandeiras de lutas voltada para a qualificação, profissionalização e valorização dos profissionais de comunicação.
Durante o trabalho no SERPRO, onde permaneceu até o final de 1999, Eliane participou como coordenadora da publicação de livros, foi a primeira assessora a criar e implantar no orgão um jornal, participou de projetos importantes como uma capacitação de jovens de 13 a 17 anos em computação que tinha como objetivo capacitar 1200 adolescentes por ano nas tecnologias emergentes. Foi também no Serpro que coordenou os primeiros cursos de informática para jornalistas, totalmente grauitos. .
Com o pensamento permeado pela ética, a jornalista diz que um dos papéis mais importantes de uma assessoria de imprensa é “aprender a pautar com competencia e criando fatos, fatos estes que, quando gerados rendem mais do que pautas ou notícias, rendem ações sociais” que, na visão de Eliane, nenhum jornalista deve se distanciar.
No começo de 2000, passou a se dedicar a Solos Comunicações, empresa que o marido também jornalista, Fausto Freire, já tocava e onde trabalham juntos até hoje. Para o casal, o papel deles é trabalhar o marketing social, transformando a empresa em que trabalham em uma empresa cidadã, que participa da comunidade onde atua, compartilhando responsabilidades e contribuindo para o país.
Sendo tantas em uma só, Eliane considera que suas versões mais importante são a de mãe de duas filhas, Marcela (35 anos) e Flávia (28 anos) e avó do Caetano (1 ano e 8 meses).
Quem tem a sorte de ter seu coração tocado por sua generosidade fora do comum aprende “um jeito de achar que a vida pode ser maravilhosa”, ser grato e entender que juntos somos mais fortes e melhores.
Meu carinho por ela no mês das mulheres e sempre. Louve you.