Choripán: aprenda uma deliciosa releitura do lanche apreciado na Argentina e no Uruguai
Nesta sexta-feira (09/09), comemora-se o Dia do Cachorro-Quente, um dos sanduíches mais apreciados no mundo inteiro. Nesta releitura do prato, que lembra o hot dog, o ingrediente principal é a linguiça que vai no recheio
Um dos lanches mais populares no mundo, queridinho entre os brasileiros, não poderia ficar sem uma data dedicada a ele, mesmo que não seja unânime em todos os lugares. Em 9 de setembro, celebra-se aqui o Dia do Cachorro-Quente, em homenagem à data em que o sanduíche teria sido criado em Nova York, nos Estados Unidos, nos anos 1880. Por lá, até os dias atuais, ele leva principalmente salsicha, pão e molhos como ketchup e mostarda, mas cada cultura tem o seu jeitinho especial de incrementar a receita.
No Brasil, as opções são tantas que variam de estado em estado, a exemplo da região dos pampas gaúchos, onde o choripán, popular na Argentina e no Uruguai, é apreciado. O sanduíche preparado com linguiça, batizado com a mistura de “chorizo” (linguiça) e “pan” (pão), é a indicação do professor de gastronomia Diego Koppe para celebrar a data dedicada ao lanche. “No Pampa, o pão é passado na tábua para pegar o líquido que a carne solta, colocam o choripán dentro e servem com vinagrete e queijo colonial”, comenta o chef, que atua no ramo gastronômico há mais de 25 anos.
Para Koppe, considerar o choripán como um cachorro-quente pode soar polêmico, mas ele lembra que as versões preparadas no Brasil também não são iguais ao tradicional hot dog de Nova York. “O brasileiro coloca molho de tomate, queijo, milho e ervilha, batata-palha, entre outros ingredientes. Se pegarmos o conceito, é um pão com um embutido dentro”, opina o professor. Assim como o primo norte-americano, o choripán é muito servido em estádios e também tem origem no século 19.
Dicas de preparo
A indicação de Diego Koppe é preparar o sanduíche com o pão francês ligeiramente tostado dos dois lados e recheá-lo com uma linguiça de chorizo frita e cortada ao meio. Outra dica dele é preparar a linguiça na grelha ou na churrasqueira, para acrescentar um toque defumado ao lanche. Como incrementos, o professor indica queijo prato, picles de pepino, para dar crocância, e molho chimichurri, que leva salsinha, orégano, alho, cebola, pimenta vermelha, azeite e vinagre, além de sal e pimenta-do-reino a gosto.
Sobre Diego Koppe
Chef, empresário e professor, Diego Koppe é dono de uma trajetória marcante na gastronomia, com mais de duas décadas atuando no ramo. O cozinheiro brasiliense é graduado pelo ICIF – Instituto Culinário Italiano para Estrangeiros, formado em Administração e tem MBA em gestão de negócios. Durante muitos anos, comandou o restaurante Babel, em Brasília.
Em fevereiro de 2022, abriu a Escola Diego Koppe na quadra 316 Norte, na capital federal. No espaço, ensina cursos livres de gastronomia com noções para quem deseja se aventurar na cozinha respeitando as propriedades dos ingredientes e as técnicas clássicas. Paralelamente à escola, o chef é diretor financeiro da Federazione Italiana Cuochi (FIC – Brasile), entidade reconhecida pela WACS (Associação Mundial dos Chefs de Cozinha).
Serviço:
Escola Diego Koppe
Onde: CLN 316 bloco F- Edifício Apollo Center, subsolo – sala 81/85 – Asa Norte, Brasília
Mais informações: escoladiegokoppe ou (61) 99891-3769