A mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro ocupa o cinema do CCBB Brasília de 19 de abril a 08 de maio com a maior retrospectiva cinematográfica já feita sobre o tema. São aproximadamente 50 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, num vasto recorte geográfico, temporal e conceitual, que vai de 1922 a 2021, de Roraima ao Paraná, e de intelectuais paulistas, como Oswald de Andrade e Mário de Andrade, a artistas e pensadores indígenas contemporâneos, como Jaider Esbell e Denilson Baniwa.
Serão exibidos em película 35mm clássicos do cinema brasileiro como os curtas da série Brasilianas, de Humberto Mauro (1945–1956), Limite de Mário Peixoto (1931), Terra em Transe de Glauber Rocha (1967), Como Era Gostoso Meu Francês de Nelson Pereira dos Santos (1971), Iracema, Uma Transa Amazônica de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (1974), Ladrões de Cinema de Fernando Coni Campos (1977), Mato Eles? de Sergio Bianchi (1983) e Tudo é Brasil de Rogério Sganzerla (1997).
Filmes raros, em cópias digitais especiais, também merecem destaque, como é o caso dos longas Orgia ou O Homem que Deu Cria de João Silvério Trevisan (1970), Mangue-bangue de Neville de Almeida (1971), Assuntina das Amérikas de Luiz Rosemberg (1976) e Um Filme 100% Brazileiro de José Sette (1985). É também o caso dos curtas O Ataque das Araras de Jairo Ferreira (1969), Bárbaro e Nosso – Imagens para Oswald de Andrade de Márcio Souza (1969), Herói Póstumo da Província de Rudá de Andrade (1973), Alma no Olho de Zózimo Bulbul (1974), Há Terra! de Ana Vaz (2016) e Apiyemiyekî? de Ana Vaz (2019).
Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro conta ainda com uma seleção de filmes “oswaldianos” de Rogério Sganzerla e de Júlio Bressane, como Sem Essa, Aranha de Rogério Sganzerla (1978), Tabu de Júlio Bressane (1982), Miramar de Júlio Bressane (1997) e Tudo é Brasil de Rogério Sganzerla (1997), além dos curtas Perigo Negro de Rogério Sganzerla (1992), Quem Seria o Feliz Conviva de Isadora Duncan? de Júlio Bressane (1992) e Uma Noite com Oswald de Inácio Zatz e Ricardo Dias (1992).
No ano em que se celebra o centenário da Semana de Arte Moderna, a retrospectiva usa a linguagem cinematográfica para abordar diferentes facetas do movimento. A programação, composta por longas e curtas-metragens, prevê 54 sessões presenciais e 6 atividades paralelas, que incluem debates e palestra.Ecos de 1922.
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